"Da guerra ao porto alegre-Memórias de Simcha Brodacz"


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 Contar, escutar, traduzir. São estes os principais verbos que deram origem ao livro “Da guerra ao porto alegre- Memórias de Simcha Brodacz”, escrito pelo médico psiquiatra Fábio Brodacz. Simcha é sobrevivente do holocausto, Fábio é seu filho. Simcha contou para Fábio suas histórias de vida, da guerra ao seu porto, o porto alegre, onde criou raízes. Em Porto Alegre, fez casa, família, trabalho. Raízes. Fábio escutou Simcha em encontros combinados, imbuído do desejo de transformar esta escuta em relatos sobre o percurso de seu pai. E então, Fábio traduziu, em palavra escrita, dores, perdas, trajetos, superações, alegrias, encontros, resiliência. Fábio seguiu a linha de tempo de Simcha através de ferramenta tão presente em sua atividade como psiquiatra, a escuta: o resultado foi a tradução das vivências em textos que tramam memórias e licenças poéticas.
Um filho ouviu a história de seu pai. Daí a achar a sua própria num livro fascinante foi um passo.”, registra o médico psiquiatra e escritor Celso Gutfreind, ao prefaciar a obra do colega e amigo.  
Ao receber os originais para avaliação, tocou-me refletir sobre seu conteúdo e sobre sua forma, mas algo transbordou para além destes pontos: a força do processo de criação do livro. O pai que conta ao filho sua história de sobrevivência à guerra, o pai que conta ao filho sua instalação em um outro país, em uma outra cidade, o pai que conta ao filho a formação de sua família nesta nova cidade. E então o filho torna-se personagem da história do pai. E o pai torna-se narrador de sua história para o filho, que a escuta, a traduz, a molda em prosa e poesia. O filho torna-se, pois, narrador da história do pai.
 Fábio, o filho, conta a história de Simcha, o pai, em um tecido de lembranças e de imaginação, no ano em que o primeiro celebra seus 40 anos e o segundo seus 80. Temos, aqui, 120 anos de histórias entrelaçadas.
                              

Betina Mariante Cardoso- Editora da Casa Editorial Luminara

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